segunda-feira, 26 de maio de 2014

Diferenças entre grupos, redes e comunidades-UC_Ambientes Virtuais de Aprendizagem

Grupos – são uma coesão de indivíduos que são estruturados em torno de tarefas ou actividades com um certo prazo e caracterizam-se por ser restritos.

É uma coletividade identificável, estruturada e contínua de pessoas que desempenham papéis recíprocos em conformidade com normas, interesses e valores com vista a prossecução dos objetivos comuns

Redes – são mistura de laços soltos e fortes entre membros que criam conexões que colaboram e partilham informações e caracterizam-se por ser mais amplos e emergentes.

Uma composta por pessoas ou organização conectadas por um ou vários tipos de relações, que partilham valores e objetivos comuns.

Comunidades – são agregações, conjunto formado de acções de indivíduos que vêem a si mesmos principalmente como nem parte de um grupo nem conectados em uma rede. Também pode ser considerado como uma espécie de cyber-organismo, formado a partir de pessoas ligadas através de algoritmos utilizando o software de rede.

É uma comunidade que estabelece relações num espaço virtual através de meios de comunicação à distância.

Caracteristicas dos grupo, redes e comunidades



grupos

A sua estrutura as vezes é feita em torno de tarefas ou actividades com um certo prazo;
Podem instituir vários níveis de controle de acesso para restringir a participação e proporcionar um domínio menos público para o seu funcionamento, ou seja, aumenta a segurança dos membros e protege a sua propriedade intelectual;
Usam ferramentas diversas como forma de apoiar e melhorar a eficácia das suas actividades em grupo;
Encontram-se em tempo real usando áudio ou vídeo-conferência;
A entrada para o grupo é restrito e controlado por vezes por intranet corporativa ou por registo de instituições e todos conhecem o nome dos elementos do grupo;
Há participação activa dos elementos do grupo, formando assim uma identidade social dos indivíduos no grupo;
Os grupos não estão propensos a buscar uma nova identidade social ou avatar em ambientes imersivos, mas sim usam as ferramentas de comunicação para promover seus objectivos individuais e de grupo;
A confiança entre os membros dos grupos é que determina a sua eficácia. Conectam as pessoas de forma directa e indirecta, o que torna difícil saber se todos fazem parte da rede ampla;
São estratificados, seus membros ocupam posições relativas entre si, desempenham papéis e contatam-se entre si;
Tem normas de condutas influenciadoras de modo como os papéis são desempenhados;
É uma comunidade de interesses e de alguns valores entre os seus membros;
Estão orientados para um ou mais objetivos e tem permanência relativa, isto é, tem alguma duração.


redes

O aumento da intensidade da rede influencia na resposta a pressões internas e externas;
Nas redes surgem grupos de redes sociais através desoftwares como blogs, facebook, MySpace;
Os membros das redes compartilham um compromisso marginal como forma de aumentar a sua reputação pessoal;
As redes há mistura de laços soltos e fortes entre os membros;
Os membros usam as redes para buscar informação, pontos de vista, contactos e sugestões fora das conexões de grupos mais familiares;
As redes tem a capacidade de construir e sustentar novas conexões emergentes para o mundo exterior;
As rede permitem que o individuo identifique e colabore com as pessoas sobre determinados assuntos do seu interesse e cria novas conexões;
As redes tem muitas conexões que permite o livre acesso e saída e livre fluxo de conversa Surgem a partir de agregados de grupos e actividades em rede;
Há abertura, que possibilita relacionamentos horizontais e não hierárquicos entre os participantes;
A conexão se dá através da identidade e os seus limites não são de separação, mas sim de identidade;
Há compartilhamento de informações, conhecimentos e esferas em busca de objetivos comuns;
As redes sociais são compostas por três elementos: nós ou atores; vínculos e fluxos de informação (unidirecional ou bidirecional);
Há laços fortes e fracos e a dos buracos estruturais onde se encontram os atores que não podem comunicar entre si a não ser por intermediários dos terceiros.



comunidades


Fornecem frequentemente colaboração para o livre-simples onde pode-se ligar de uma página da Web para outra, por exemplo: um link específico para um site mais pessoal;
A comunidade serve como um ponto de entrada visível que abre as portas as redes e grupos mais intensos;
É um saber direccionado as multidões;
Há aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam experiências e informação no ambiente virtual;
Há dispersão geográfica dos membros.






Análise do texto “Redes e Educação: A Surpreendente riqueza de um conceito” - Autor: António Dias de Figueredo (2002)


As tecnologias de informação na educação evoluíram, mas nós como utilizadores, apesar de termos novas tecnologias não avançamos nada, ou seja, continuamos a fazer as mesmas coisas que fazíamos antes do surgimento das novas tecnologias.
Na percepção de Figueiredo, o funcionamento das nossas escolas nasceu a partir do modelo de Frederik Taylor que criou um modelo mecanicista onde as fábricas transformaram-se em máquinas e os trabalhadores em peças dessas máquinas. As escolas eram criadas para responder a necessidades de formação seguindo o modelo mecanicista, produção massiva de recursos humanos para alimentar a Sociedade Industrial. Onde a aprendizagem era feita com base em conteúdos fora do contexto, proliferação de disciplinas artificialmente separadas, havia uma memorização e reprodução de textos inerentes, a aquisição de saberes sem aplicação visível.
Atualmente a metáfora que existe é a metáfora de rede, pois está é mais aberta a comunicação. A metáfora da máquina valorizava o individualismo, ausência de contextos, a rotina, a mecanização e a passividade. Já a metáfora da rede valoriza a comunidade, a interação, os contextos, os processos orgânicos, a geometria variável, a complexidade, o fluxo e a mudança.
A metáfora da rede tornou o indivíduo mais interativo, valorizou a colaboração e partilha em rede e abriu espaço para mudanças na aprendizagem onde a construção do seu conhecimento é feita de forma coletiva a partir de troca de saberes entre membros de uma comunidade em rede.
Numa aprendizagem em rede, é importante que se valorize os conteúdos e contextos. Devem-se criar bons contextos para dar mais vivência aos conteúdos e tornar possível a construção dos saberes pelos próprios aprendentes. Pode-se ter bons conteúdos e a sua distribuição ser boa e facilitada, mas se não temos bons contextos e ambientes ativos os aprendentes não poderão construir os seus saberes por si próprios.


Segundo Figueredo(2002), “o grande desafio da escola do futuro é de criar comunidades ricas de contextos onde a aprendizagem individual e coletiva se constrói e onde os aprendentes assumem a responsabilidade, não só da construção do seu próprio saber, mas também da construção de espaços de pertença onde a aprendizagem coletiva tem lugar”.
O que se pode perceber aqui, é que cabe as escolas criarem contextos que levem ao aluno a sentir-se responsabilizado pela construção do seu próprio saber. Para tal é necessário que crie estratégias tais como: aprendizagem pela ação, aprendizagem reflexiva, aprendizagem situada, aprendizagem acidental e aprendizagem baseada em projectos.


Bibliografia consultada

http://terrya.edublogs.org/2009/04/28/social-networking-chapter/

http://www.google.pt/books?id=spo9X16qn30C&lpg=PA15&ots=rtSJBZnXFx&dq=Dron%20%26%20Anderson%20Networks%20and%20Groups%20in%20Social%20Software%20for%20E-Learning&lr&hl=pt-PT&pg=PA15#v=onepage&q&f=false

Figueiredo, A. D. (2002). Redes e educação: a surpreendente riqueza de um conceito, in Conselho Nacional de Educação (2002), Redes de Aprendizagem, Redes de Conhecimento, Conselho Nacional de Educação, Ministério da Educação, Lisboa.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Personal Learning Environment

UC: Pedagogia do E-Learning Professor: José Mota Nome: Paula Cristina Castelo Perú Estudante nº: 1302672 Temática II – Personal Learning Environment (Ambiente Pessoal de Aprendizagem) Personal Learning Environment 1. O conceito de Personal Learning Environment(Ambiente Pessoal de Aprendizagem)-PLE A noção de PLE surgiu como resposta às restrições técnicas e políticas que foram impostas pelos AVAs e LMS’s nos seus ambientes educacionais e de trabalho, que são percebidos como limitadores das opções pessoais de aprendizagem . Segundo Ron Lubensky (18-12-2006), um Personal Learning Environment - Ambiente Pessoal de Aprendizagem (PLE) é uma facilidade para um indivíduo para o acesso, agregar, configurar e manipular artefatos digitais das suas experiências de aprendizagem em curso. Os PLE (Personal Learning Environment - Ambiente Pessoal de Aprendizagem) são recursos que pretendem ajudar o aprendente a ter o controlo e a gerir a sua aprendizagem. Para melhor compreensão desse conceito, deve-se ter como referência os conceitos de aprendizagem ao longo da vida e a aprendizagem informal que servem de suporte para melhor compreensão do conceito PLE. Attwell (2007a) refere que um PLE não é uma aplicação, mas antes uma nova aproximação ao uso das novas tecnologias na aprendizagem. O argumento para a sua utilização não é técnico, mas sim filosófico, ético e pedagógico. Um PLE proporciona ao aprendente um espaço pessoal sob seu controlo que possibilita o desenvolvimento e partilha das suas opiniões. Os PLE ajudam o indivíduo a organizar o seu processo de aprendizagem e a crescer como indivíduo tanto de forma educacional como profissional, pois, a sua aprendizagem pode ocorrer de forma informal ou formal e em qualquer contexto desde que ele tenha acesso a Web. Perspectivas do PLE Uma das perspectivas do PLE é de aumentar as condições de aprendizagem em muitos programas e serviços da web nas instituições de ensino e de trabalho. Desenvolver no indivíduo a capacidade de controlar e partilhar a sua aprendizagem no seu ambiente de trabalho. Outra perspectiva do PLE é poder inovar as pedagogias atuais e promover no aprendente competências de autonomia e organização individual. Relevância do PLE A aprendizagem através de um PLE permite dirigir a própria aprendizagem tal como ela ocorre com a aprendizagem informal, conectando informação de diversas fontes, informação que chegam filtrada e comentada a partir da comunidade que o indivíduo participa. Ela permite colaborar e partilhar informação com as pessoas independentemente do lugar que se encontram. O PLE, não só permite a aprendizagem informal como também a aprendizagem formal e pode servir para a aprendizagem no local de trabalho e o desenvolvimento de experiências no campo profissional. O PLE pode estimular o desenvolvimento de instrumentos de auto-orientação e dá preferência a estratégias de aprendizagem descentralizadas das instituições de educação. 2. Desenvolvimento e utilização do PLE para a aprendizagem em rede Ao desenvolver-se um PLE como aplicação, deve-se ter em conta uma configuração fácil que permita o uso de aplicações e ferramentas pessoais. Ou seja, deve ser uma aplicação com facilidade de uso e de acesso a serviços, aplicações e funcionalidades que esteja ao alcance de um utilizador comum. Um PLE deve apresentar as seguintes características para se tornar mais desejável: Enfoque na coordenação das conexões – entre utilizadores e serviços oferecidos por organizações e outros indivíduos; Relações simétricas – onde qualquer utilizador pode usar ou publicar recursos através de um serviço; Contexto individualizado – não haverá uma experiência homogênea de um contexto fora do âmbito de sistemas fechados, pois os utilizadores podem reorganizar a informação no contexto; Boa interoperabilidade – da perspectiva do PLE, a capacidade de estabelecer conexões é crucial, pelo que o suporte a diferentes Standards é um aspecto fundamental; Uma cultura de conteúdos abertos e de remistura – partilha de recursos, na busca de uma construção partilhada de conhecimento; Âmbito pessoal e global – deve operar no nível pessoal, coordenando serviços e informação diretamente relacionados com o utilizador. Bibliografia utilizada http://orfeu.org/weblearning20/5_2_def_caract_representacoes http//sfl.pro.br/eportifolio/configurando-um-ple-parte-i http://www.deliberations.com.au/2006/12/present-and-future-of-personal-learning.html http://www.scribd.com/doc/55952337/PLE-%E2%80%93-Ambientes-Pessoais-de-Aprendizagem http://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/7686/1/ulfpie042963_tm.pdf

terça-feira, 22 de abril de 2014

Pedagogia do Elearning

Neste trabalho, fez-se uma reflexão sobre a origem da Pedagogia do E-Learning e o papel do professor. O que se pode notar é que com a evolução das teorias de aprendizagem e das tecnologias de informática, determinaram o surgimento da Pedagogia do E-Learning. Várias teorias emergentes que surgiram ao longo do EaD foram factores determinantes para que surgisse esta Pedagogia. Siemens foi um dos grandes contributos para a Pedagogia do E-Learning, quando criou a teoria do conectivismo e procurou juntar o físico ao virtual e colocou a aprendizagem em quatro domínios: transmissão emergência, aquisição e acreção. Também defende que a aprendizagem é multifacetada e orientada para a tarefa. Já Verduin e Clark teóricos tridimensionalistas contribuíram para o desenvolvimento da Educação à distância, sustentados na teoria de Moore, Garrison e Keegan, define três dimensões teóricas específicas: Diálogo/Suporte; Estrutura/ Especialização e Competência/Autonomia. Estes também valorizavam a aprendizagem autónoma do aluno e a comunicação bidireccional. Em relação ao papel do professor, fazendo uma análise diria que o papel do professor é de orientar e dirigir o aluno no processo de ensino-aprendizagem. O professor deve levar ao aluno a construir o seu próprio conhecimento, deve elaborar actividades objectivas, avaliar os seus alunos e dar um feedback. É papel do professor, estimular o aluno para desenvolver o espírito investigativo de forma a facilitar a construção do seu conhecimento. Deve colocar os alunos em situações de aprendizagem activa. https://drive.google.com/file/d/0B6aewbxMCyn9V0xWLTdWZmczbTQ/edit?usp=sharing